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Tracy McGrady: de astro a comentarista

07 de Janeiro

P: Primeiramente, parabéns por ter sido nomeado um candidato ao Hall da Fama. Obviamente, quando você ficou sabendo na TV, ficou surpreso. Como se sente após ter alguns dias para digerir o fato?

R: Sim, eu fiquei surpreso. Aquilo não foi encenado de forma alguma. Eles me disseram enquanto nos preparávamos para o programa que iríamos falar um pouco sobre Hassan (Whiteside), e me pediram se eu poderia ficar por 5 minutos e eu disse tudo bem. Então eu pensei que iríamos falar sobre Hassan Whiteside, que tinha feito alguns comentários sobre DeAndre Jordan. Iríamos falar sobre os grandalhões da Liga. Este foi o mesmo dia que tivemos a informação de que Craig Sager tinha falecido, então tivemos que mudar todo o conteúdo do programa. Mas, de qualquer forma, estávamos fazendo o programa e eu estava sentado lá. Estava me preparando, pensando que iríamos começar a conversa sobre Whiteside e DeAndre Jordan e a Rachel (Nichols) me manda essa notícia. Foi por este motivo que o vídeo ficou daquele jeito. Eu estava surpreso, tipo, o que é isso, o que está acontecendo? Mas é uma grande honra. Estou muito empolgado com essa possibilidade. Ainda temos que esperar e ver, mas estou maravilhado por ter sido honrado com esta indicação.

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The Jump Show

P: Como tem sido esta transição para analista da ESPN? Este era um plano após o encerramento de sua carreira?

R: Tem sido divertido. Amo o pessoal na ESPN e trabalhar com a Rachel (Nichols) é incrível. É por este motivo que gosto de vir trabalhar, porque a Rachel, ela é muito profissional, é ótima no que faz e ela torna meu trabalho muito mais fácil. Temos um ótimo formato no nosso programa. E o que você espera após jogar 15 anos em sua carreira na NBA? Você quer sentar e falar sobre o jogo que conhece e ainda receber por isso.

P: Em quais aspectos você gostaria de melhorar como um analista?

R: Quero melhorar a cada dia. Tento não atravessar os repórteres, pessoas que cobrem este esporte, como Brian Windhorst e Ramona Shelbourne. Eu não quero atrapalhar eles. Quero apenas ser eu mesmo e tecer críticas sob meu ponto de vista, do ponto de vista de um jogador e continuar melhorando nisso sempre.

P: Quais os jogadores que lembram você atualmente?

R: Muita gente fala do Paul George e um pouco do KD. Mas eu não sei. Eles não jogam de costas para a cesta o tanto que joguei, por que eu ficava muito na intermediária. Mas eu não sei, eu acho que pode ser KD e Paul George mesmo.

P: Mudando o assunto para os tênis, na época do seu primeiro contrato de material esportivo, o que te fez assinar com a Adidas ao invés da Nike?

R: Bem, eu já tinha um ótimo relacionamento com a Adidas desde o colegial. Eu participei do Adidas Camp, meu time no colegial (Mt. Zion Christian Academy) usava Adidas e eu tinha um ótimo relacionamento com Sonny Vaccaro (executivo de marketing da Adidas na época). Então, foi algo relativamente fácil para mim, eu tinha uma grande empatia com um dos melhores mentores que você poderia conhecer e esta pessoa era Sonny Vaccaro.

P: Você assinou com a Adidas quando Kobe já estava lá. Como você descreveria seu relacionamento com ele durante a carreira, e você considerava uma rivalidade?

R: Eu considerava como um cara que elevou o nível lá no alto, e na época, tinha uma discussão sobre quem era melhor, T-Mac ou Kobe. Eu admirava ele e como era sua postura sobre o jogo. Ele foi um jogador incrível, e para mim sem dúvida um dos cinco melhores da história. Era o desafio máximo enfrentar Kobe toda vez que jogávamos. Eu sabia como iria ser. O espírito competitivo que ele tinha me fez ser um jogador melhor. Eu assistia ele. Eu aproveitei algumas coisas que ele fazia na quadra e implementei no meu jogo.

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P: Qual dos tênis personalizados com a Adidas que se destaca mais na sua opinião?

R: Para mim, os meu melhor par de tênis foi o 3.5 e a razão foi porquê eram leves e com altura mediana no calcanhar. Era um tênis bonito. Os que eu usei nos Playoff’s foram ótimos e aquele que eu usei no All-Star Game, de couro envernizado azul e vermelho.

P: Você meio que fez história por usar aqueles tênis no All-Star Game. Explique sua versão por trás daquela ideia.

R: Foi devido ao azul, vermelho e branco dos uniformes que usamos e achei que seria o momento ideal de usar. Eu não queria usar o azul porquê achava que não iria ficar legal com o uniforme e pensei, deixa pra lá, vou usar um azul e outro vermelho e decidi fazer (risos).

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P: Onde estão aqueles tênis agora?

R: Na minha casa.

P: Que tipo de relacionamento você tem com a Adidas hoje?

R: Cara, eu estive com a Adidas por 20 anos. As coisas são assim. Eles estão voltados para os jovens jogadores. Eles assinaram com Damian Lillard e James Harden. Eu estou apenas por aqui. Eu não tenho muitas ações com a Adidas no momento, mas eles se preocupam comigo e com minha família, mas nada além disso.

P: Qual é a sua opinião sobre a cultura dos sneakers (tênis)? Você acompanha tudo que está sendo lançado?

Eu não curto muito os sneakers de basquete. Não ligo. Eu sou mais de usar por estilo, no momento, os da Adidas. Aqueles NMD’s são sensacionais.

P: Você é um grande fã de Yeezy (marca de sneakers)?

R: Uhh, não. Nem um pouco. Gostei dos primeiros dois pares lançados, mas os últimos, não curto muito não.

P: Quando olhar para os seus momentos em destaque para o Hall da Fama, os principais, qual deles irá se sobressair?

R: O mais claro é a virada contra o San Antonio, estando atrás por 12 pontos com 30 segundos faltando. Marcar 13 pontos com 35 segundos restando. Para mim, aquela foi uma das maiores viradas na história da NBA.

P: Quando você receber a convocação para o Hall, você tem um nome em mente de quem deseja que faça sua introdução?

R: Sim, eu tenho, mas não irei contar para você (risos).

Fonte: Jarrell Harris/The Crossover

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