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DeAaron Fox: conheça o jogador que acredita ser o melhor armador do próximo draft da NBA

15 de Maio

O armador de Kentucky fala sobre como pretende ajudar seu futuro time nesta entrevista concedida à Chris Haynes, da ESPN.

Fox mostra muita confiança em seu jogo e acredita que se diferencia de Lonzo Ball e Markelle Fultz em um quesito. “Defensivamente, sinto que sou o melhor armador deste Draft”.

Confira!

P: Muitos dos melhores jogadores não compareceram ao Draft Combine da NBA em Chicago. Porque você decidiu ir?

Desde que eu era mais jovem, eu sempre quis ir para o combine. Faz parte do processo do Draft então sempre me vi comparecendo. Alguns caras não foram, mas, para mim, eu queria muito estar lá.

*Só para que você tenha ciência de forma bem objetiva, o Draft Combine é um evento onde os jogadores fazem alguns exercícios específicos, tanto físicos quanto técnicos, têm suas medidas coletadas, como altura, envergadura e também são entrevistados pelas equipes, dentre outras diversas atividades.

P: Sua posição no Draft evoluiu bastante durante o torneio (da NCAA). Olhando para trás, o quanto disso foi um fator para a sua decisão de se tornar um profissional?

Foi extremamente importante. Me ajudou, porque durante o ano eu tive dificuldades, mas senti que evolui no momento certo e aconteceu nos jogos importantes. Não apenas no torneio da NCAA, mas no torneio da SEC eu joguei muito bem. Sinto que isso me ajudou de uma forma tremenda não apenas melhorando minha posição nas prévias do Draft, mas também fazendo as pessoas verem meu jogo e entenderem que desejo competir em alto nível.

P: Você olha as listas de previsão de posições no Draft?

Não necessariamente, mas os fãs, às vezes, me marcam (nas redes sociais) e aí você acaba vendo.

P: Tudo bem para você ter Fultz e Ball em uma posição à frente da sua nestas listas?

Tudo certo para mim. No fim das contas, ainda temos que ir para a quadra e jogar. Se eles forem escolhidos à minha frente, então é isso mesmo. No fim das contas, não significa muito, eu só quero ser produtivo em quadra.

P: Você marcou 39 pontos e superou Ball (que teve 10 pontos e 8 assistências) no confronto que tiveram no Sweet 16 (fase de mata-mata da NCAA). Aquela vitória, com aquela performance, trouxe algo para o seu nível de confiança?

Honestamente, eles nos venceram a primeira vez, então eu não queria deixar meu time perder novamente. Especialmente naquela altura do torneio. Eu não queria perder para um time que já tínhamos perdido. Eu vim e comecei a atuar e atuar bem no começo do jogo. O treinador e meus companheiros, eles apenas me disseram que iria seguir no meu ritmo e eu acabei tendo um bom jogo.

P: Porque você decidiu jogar para John Calipari em Kentucky?

Para poder jogar com grandes jogadores. Eu via ele conseguir extrair o melhor de seus jogadores e sabia que se eu fosse para lá, seria difícil e dois, ele iria tirar tudo de mim e por isso que eu fui. Eu sabia que ir para lá não me traria arrependimentos. Mesmo se eu tivesse que ficar mais um ano, eu sabia que ele iria me ajudar e ele, de verdade, quer o melhor para seus jogadores.

P: Você sentia que seria um jogador de uma temporada (em Kentucky)?

Se eu precisasse de mais um ano, eu teria optado por isso. Eu não forçaria minha ida para o Draft se não estivesse pronto. Mas, honestamente, foi uma questão de competitividade que tenho em mim. Mesmo que eu soubesse que seria somente um ano, aquela derrota (que eliminou Kentucky do torneio) estaria ainda me machucando, porque aquela era a nossa chance de vencer o campeonato nacional. Esse era nosso objetivo com todos os caras novatos que tínhamos juntos. Então, isso foi sobre a competitividade que tenho. Eu meio que sabia que seria minha única jornada, mas isso não impedia que minha competitividade fluísse.

P: Sei que você está treinando na The Sports Academy em Thousand Oaks. Qual é sua principal ênfase nos treinos de preparação para os trabalhos que virão nos treinos para os times do Draft?

Todos os aspectos do meu jogo. No momento, eu sei com certeza que na NBA, eu terei que arremessar muito melhor. Sem contar isso, trabalho no controle de bola, deixando meus dribles sólidos. Os armadores da Liga, não só os armadores, caras como Giannis (Antetokounmpo), eles podem fazer dribles. Então, estou tentando ficar neste nível e também mais forte. O jogo mudou. Os caras são tão atléticos e fortes, então será difícil se você não igualar esta questão física.

P: Você acha que seu jogo vai se transportar facilmente para o estilo do jogo da NBA?

Acho que meu jogo vai ter uma boa transição, especialmente porque sou capaz de pegar rebotes. Mesmo que eu não pegue um rebote, pego um passe rápido e consigo dar velocidade e criação para o time. Sinto que meu jogo terá uma transição pela capacidade de conseguir arremessos livres, em movimento ou com bandejas, com qualquer mão. Sou um cara de ajudar o time. É isso que quero fazer. Acho que meu jogo vai ser bom na NBA.

P: Quando você está sendo entrevistado por gerentes gerais e treinadores, qual é a coisa principal que você quer que eles saibam sobre você?

Que eu sou um vencedor e alguém legal de ter no vestiário. Eu não vou causar problemas, sou um bom jogador de time. Mesmo chegando jovem, quero ser capaz de ajudar a equipe, conseguir liderar. Quero que eles saibam que estão conseguindo um vencedor.

P: Seu jogo lembra mais quem?

Provavelmente, um que todos costumam dizer: John Wall. A forma como Jonh Wall vem jogando, não tenho problemas de ser comparado a ele. Apenas quero ser capaz de chegar na Liga e fazer o que ele está fazendo e tentar fazer mais. Ele é um grande jogador para ser comparado.

P: Qual jogador da NBA tem dado conselhos para você durante este processo do Draft e qual tem sido a mensagem?

Eu conversei com John (Wall) algumas vezes e Karl Anthony-Towns. Eles apenas me falaram para ir lá e mostrar aos times o quão sou confiante. Você, provavelmente, não vai arremessar bem em todo treino. Todos nós temos aqueles dias, mas sempre ser confiante mesmo assim nas entrevistas. Não ser tímido. Mostrar a eles que sou dominante. A Liga é dura e você precisa ganhar o respeito quando está lá.

P: O que te torna dominante?

Cara, eu nem consigo te falar. Eu nasci em New Orleans, cresci em Houston. Tenho isso de criação.

P: Quem tem o jogo que você mais admira?

Meu jogador preferido é o Kevin Garnett. Só de ver a intensidade com que ele jogava, a paixão, me fez querer jogar assim. Ele te dava 110% toda vez que estava na quadra. Ver aquilo me fez querer fazer isso. Estou apenas tentando estar em forma onde eu possa ser capaz de fazer isso em todo jogo.

P: Essa fraternidade no basquete de Kentucky é forte. Como foi fazer parte disso?

Foi muito legal. Não importa se eles jogaram em Kentucky há oito anos ou ano passado, todos tratam uns aos outros como família. Estes caras têm um contrato máximo na NBA e voltam e falam com você como se você fosse um irmão mais novo. É realmente muito legal e uma bênção fazer parte disso. Ver que eles não são diferentes de nós, são apenas grandes jogadores de basquete. Estar neste ambiente é incrível e ver quantos jogadores passaram por isso e te dão conselhos. A situação de cada um é diferente, mas é ótimo ter caras assim por perto.

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