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Os maiores vencedores e perdedores dos playoffs 2021 da NBA

08 de Julho

Os Playoffs da NBA costumam imortalizar jogadores e elevar o seu nível quando se tem sucesso, mas por um outro lado, ele pode também destruir a reputação de um jogador.

Caminhando para o final de mais uma temporada com a série entre Suns e Bucks em andamento, vamos dar uma olhada naqueles que se sairam muito bem e a turma que gostaria de esquecer que estiveram na fase de mata-mata da NBA.

OS PERDEDORES

Rudy Gobert

Imagine ganhar o Jogador Defensivo do Ano apenas para ficar completamente exposto na defesa em seu jogo mais importante da temporada. Rudy Gobert não precisa imaginar, porque foi o que realmente aconteceu. Quando o Clippers jogaram o small-ball contra o Jazz na segunda rodada, Gobert parecia completamente perdido e simplesmente não conseguiu proteger o perímetro. Foi o ponto crucial para a virada da série, mesmo com o time de Los Angeles jogando sem Kawhi Leonard.

Ben Simmons

Os problemas de Ben Simmons nos playoffs foram bem documentados para dizer o mínimo, mas ainda por cima, é realmente decepcionante que Simmons não jogue nas Olimpíadas. Não é apenas uma enorme decepção para os torcedores australianos, mas já questionam a sua determinação para melhorar. Onde está o desejo de superar a adversidade? Ele pode eventualmente consertar seu arremesso em um ginásio vazio na offseason - embora a história sugira fortemente que ele será exatamente o mesmo jogador na próxima temporada - mas seu verdadeiro problema está na sua mentalidade e precisa ser trabalhada nos jogos, não em treinos. Que melhor oportunidade para fazer isso do que conseguir uma mudança de cenário em Tóquio e dominar uma competição menor jogando por um time australiano cheio de química? Foi oportunidade de ouro perdida.

Doc Rivers

Resta alguma dúvida de que Doc Rivers é um treinador muito 'meia boca' que somente tem em seu currículo aquele título do Celtics em 2008?

OS VENCEDORES

Paul George

Com a óbvia exceção de Ben Simmons, muito poucos jogadores receberam tanta crítica quanto Paul George nos últimos tempos. Parte disso foi sua própria culpa, desde quando ele começou a se chamar de ‘Playoff P’. Dar a si mesmo um apelido é um jogo perigoso - Kobe só se safou porque Kobe era Kobe - e você está procurando encrenca se não cumprir isso. Esse título só piorou as coisas quando George marcou 10 pontos ou menos em três jogos do playoff no ano passado, e 15 pontos ou menos em seis jogos, antes de encerrar uma desastrosa sequência de pós-temporada com uma noite de 4-16 arremessos. O playoff P havia se tornado o Pandemic P, e considerando que sua confiança se despedaçara, era difícil imaginar isso mudando tão cedo. Então Kawhi Leonard foi diagnosticado com sua lesão misteriosa e tudo mudou. No meio de uma série de segunda rodada com o Utah Jazz que parecia quase perdido, o homem que eles chamavam de "PG13%" se destacou de forma importante. George não apenas marcou 31 pontos nos últimos dois jogos que Leonard jogou, mas após a lesão de seu colega, ele teve uma média de pouco menos de 30 pontos por jogo, ao mesmo tempo que obteve 11 rebotes e 5.6 assistências em um esforço significativo que ajudou o Clippers a chegar a duas vitórias de uma aparição nas finais que eles não deveriam nem farejar. O time pode não ter alcançado seu objetivo final, mas a turnê de redenção de Paul George nos deu uma das histórias mais atraentes.

Trae Young

Você não encontrará muitos jogadores que amam a pressão mais do que Trae Young. Este homem nasceu para o grande palco. Está claro na maneira como ele anda, fala e joga. Curiosamente, apesar de não ser um grande arremessador de três pontos - ele fez apenas 31,3 por cento de suas tentativas de longa distância nos playoffs - o Bucks se convenceu de que precisava defender Young como um de qualquer maneira, talvez devido à sua confiança absoluta e poder de estrela magnetizante. Ao atrair tanto a atenção defensiva de Milwaukee, Young foi capaz não só de marcar com frequência, mas também de distribuir a bola em alta velocidade, com uma média de 9.5 assistências por jogo ao longo dos playoffs, o máximo de qualquer jogador a ultrapassar a primeira rodada.

Reggie Jackson

Indesejado em Detroit e sobrecarregado com a reputação de ser um companheiro de equipe abaixo da média, a carreira de Reggie Jackson na NBA não estava bem há muito tempo. Mas o Clippers lhe deu uma tábua de salvação na última temporada, e ele a agarrou com as duas mãos. Jackson jogou demais, acertando mais bolas de três do que qualquer outro nos playoffs por uma margem significativa. Na maioria das vezes, quando o Clippers precisava de uma cesta, Jackson estava lá. Era incrível que esse homem, de todas as pessoas, muitas vezes parecesse a opção mais confiável para sua equipe. Ele pode ter sido eliminado da disputa dos playoffs, mas 2021 será a offseason de Reggie, com vários times que deverão jogar enormes maços de dinheiro nele na agência livre.

Chris Paul

Em dezembro, era fácil pensar que o legado de Chris Paul já havia sido escrito. Paul parecia destinado a ser um grande armador cujo estilo de jogo obsessivo e calculado nunca se traduziu em uma única vaga nas Finais. Mas agora, ele pode ser conhecido como uma estrela que lutou contra lesões no ombro que pareciam significar o fim de sua temporada, antes de vencer tudo com um time do qual ninguém esperava nada. E tudo isso aos 36 anos, bem depois de sua suposta data de validade ter chegado. Estes foram os playoffs de Chris Paul, e é improvável que isso mude.

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