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O dia que o Bulls e Lakers tiveram seu futuro na NBA decidido na moeda

Renato Campos
Renato Campos
18 de Setembro

Em um dia durante a primavera americana de 1979, o então comissário da NBA, Larry O'Brien, fez uma ligação com o Chicago Bulls e o Los Angeles Lakers que teria implicações incríveis para o futuro da liga.

A ação aparentemente banal que definiria o rumo das duas franquias foi um simples cara ou coroa realizado por O'Brien. Se a moeda caísse em "cara", o Bulls ficaria com a primeira escolha do draft da NBA daquele ano. Caso contrário, essa escolha iria para o Lakers.

Deu "coroa", e assim o Lakers — graças a uma transação de 1976 em que adquiriu uma escolha de primeira rodada do draft do então New Orleans Jazz como compensação pela assinatura de Gail Goodrich com o Jazz — pôde selecionar Magic Johnson.

Isso deu início à era Showtime, que definiu para sempre o misticismo e a imagem mundial do Lakers.

Mas e se o Bulls tivesse ficado com a primeira escolha? Segundo o próprio Magic Johnson, durante uma participação no "Jennifer Hudson Show", isso significaria que eles não teriam conseguido draftar Michael Jordan cinco anos depois.

Você sabia que foi uma moeda que decidiu se eu jogaria pelo Bulls ou pelo Lakers? Estou feliz que tenha acontecido do jeito que foi, sabe por quê, Jennifer? Porque aí não teria Michael em Chicago e nem Magic em LA. Então, deu certo.

Naquela época, o Bulls era um time que sofria bastante em uma cidade que tem invernos rigorosos. Se Johnson tivesse sido draftado pelo Bulls, eles teriam melhorado um pouco, mas provavelmente não seriam ruins o suficiente para conseguir uma das principais escolhas no draft.

Bulls seleciona Jordan em 1984

Como acabou acontecendo, o Bulls precisou de mais um golpe de sorte para poder selecionar Jordan em 1984. Eles tinham a terceira escolha naquele ano e, depois que o Houston Rockets selecionou o pivô do Hall da Fama Hakeem Olajuwon com a primeira escolha, o Portland Trail Blazers estava no relógio.

Os Blazers já tinham um armador sensacional e em ascensão, Clyde Drexler, e a mentalidade da época era que um time precisava de um grande pivô para vencer o campeonato da NBA. Então, inexplicavelmente, escolheram Sam Bowie, que logo seria assolado por grandes lesões e nunca chegou nem perto de ser uma estrela.

É seguro dizer que o que aconteceu naquele dia de primavera em 1979 com aquela moeda foi ótimo para o basquete e para o esporte em geral.

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