Com o training camp batendo à porta, o Golden State Warriors ainda não resolveu a situação contratual de Jonathan Kuminga. Prestes a completar 23 anos e entrar em sua quinta temporada na NBA, o ala continua como agente livre restrito, sem um acordo definitivo. O impasse envolve valores, opções de contrato e até a possibilidade de troca para franquias como Sacramento Kings e Phoenix Suns.
Kuminga no Sacramento Kings
Um cenário ventilado seria uma troca tripla com o Brooklyn Nets. Os Kings receberiam Kuminga e Buddy Hield, enquanto os Warriors ficariam com Malik Monk, Drew Timme e uma escolha de primeira rodada protegida de 2026. Já os Nets absorveriam Dario Šari? e escolhas de draft de menor valor. O ponto crítico está na exigência dos Warriors por uma escolha de primeira rodada sem proteção — algo que pode travar as conversas.
Kuminga no Phoenix Suns
Outra possibilidade seria uma troca direta com os Suns, onde Phoenix levaria Kuminga e Trayce Jackson-Davis, enviando em contrapartida Royce O’Neale, Nick Richards, três escolhas de segunda rodada e US$ 5 milhões. Apesar de equilibrada financeiramente, a ausência de uma escolha de primeira rodada torna a proposta menos atraente que a dos Kings.
Qual seria o compromisso ideal com os Warriors?
O grande entrave está na duração e nas opções do contrato. Os Warriors querem preservar flexibilidade salarial até 2027, quando expiram os contratos de Stephen Curry, Jimmy Butler e Draymond Green. Kuminga busca uma player option para manter controle sobre sua carreira. Um meio-termo poderia ser um acordo de dois anos e US$ 45 milhões sem opções, permitindo avaliação mútua e liberdade de movimentação no futuro.
A única alavanca de Kuminga
A curto prazo, Kuminga tem apenas uma forma real de pressão: aceitar a qualifying offer de um ano, avaliada em US$ 8 milhões, até 1º de outubro. Isso lhe daria status de agente livre irrestrito em 2026, mas com limitações salariais para quem o contratar. Para os Warriors, significaria perder controle sobre o jogador e bloquear potenciais trocas. É uma jogada arriscada, mas que Kuminga pode usar como barganha.
O impasse entre Warriors e Kuminga ainda não parece irreversível. Mas, se nenhuma das partes ceder, Sacramento surge como a alternativa mais viável em termos de compensação. Ainda assim, a questão permanece: se Golden State está disposto a dar um ano a mais a Malik Monk em uma troca, por que não oferecer esse mesmo ano a Kuminga?