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Os bastidores da criação do logo do New York Knicks

Renato Campos
Renato Campos
13 de Fevereiro

Algumas franquias da NBA, mudaram sua identidade por completo ao longo dos anos. Já outras, se mantiveram bastante fiéis ao conceito inicial. E um destes casos é da franquia mais valiosa de toda a liga: o New York Knicks.

Recentemente, a palavra New York foi adicionada a marca e seus tons de cores foram alterados, mas pouco foi mudado ao longo de vinte anos. O emblema do time tem sido uma constante e a identidade marcada por fontes grandes e blocadas ecoam redesenhos de outras franquias durante os anos 90.

Para entender melhor a história dessa marca tão impactante, o repórter Seth Rosenthal do blog Posting and Toasting, entrevistou Michael Doret, nada menos que o responsável pela criação do logo da franquia.

Doret é um designer que cresceu em Nova Iorque, e se estabeleceu em Los Angeles. Quando a NBA entrou em contato com ele no verão de 1991, ele já havia feito alguns trabalhos para a MLB, NFL, Time Magazine e para quem é mais ligado a música, vários trabalhos para a banda KISS.

Antes de começar esse projeto de design, eu não tinha recebido muita informação da NBA além de que eles queriam algo mais simbólico para o New York Knicks. Depois de uma primeira reunião, eliminamos uma série de opções que continham a Estátua da Liberdade e definimos o Empire State Building como a única alternativa viável se fossemos pelo caminho de utilizar algum elemento clássico que identificasse a cidade por si só. Na verdade, acho que não tivemos nenhum outro pedido a não ser que mantivessemos as cores do antigo logo como padrão.

Com praticamente uma carta branca em suas mãos, Michael Doret começou sua viagem que resultou no atual logo que conhecemos da franquia de Nova Iorque. E pra tudo ficar ainda mais incrível, o designer divulgou seus estudos e os rabiscos das logos que não haviam sido aprovadas até o resultado final.

O processo até chegarmos ao logo final levou algo em torno de seis meses. Durante este período, tivemos uma série de vai e voltas em questão a qual processo deveriamos levar a frente com a diversidade de opções apresentadas. Fui contratado para trabalhar com o Diretor Criativo da NBA Tom O'Grady, com quem tive o prazer de trabalhar. O trabalho final eu busquei trabalhar ao máximo algumas atualizações do trabalho anterior e procurei não assustá-los demais com uma solução que mudaria demais o conceito da franquia. Foi aí que veio o resultado final.

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