O australiano Ben Simmons voltou a ser notícia fora das quadras. Segundo Marc Stein, o agente Bernie Lee comunicou à NBPA que não representa mais o armador, deixando o jogador sem agente em meio às dúvidas sobre sua continuidade na liga. O movimento aumenta as incertezas em torno do futuro do ex-All-Star, que ainda avalia se seguirá jogando basquete profissional.
Carreira em queda desde 2021
Simmons nunca mais conseguiu recuperar sua forma de All-Star após a traumática eliminação do Philadelphia 76ers contra o Atlanta Hawks nos playoffs de 2021. Lesões nas costas, problemas de confiança e queda de agressividade ofensiva limitaram seu impacto desde então. Ele não atuou em 2021-22 e, mesmo após a troca para o Brooklyn Nets, teve médias modestas de 6,5 pontos, 6,2 rebotes e 6,3 assistências em 90 jogos.
Breve passagem pelo Clippers
Após acordo de buyout com os Nets, Simmons assinou com o Los Angeles Clippers na última temporada. Contudo, o desempenho seguiu abaixo: apenas 2,9 pontos em 16 minutos por jogo em 18 aparições, com aproveitamento de 43,4% nos arremessos, a pior marca da carreira, mesmo finalizando quase todas as tentativas perto da cesta.
Mercado limitado e chance de aposentadoria
Hoje, Simmons está sem contrato e avalia opções. O New York Knicks teria mostrado interesse, mas o cenário mais realista, segundo Brian Windhorst, é um vínculo mínimo sem garantias. Isso significaria disputar vaga em training camp e, possivelmente, ficar meses sem definição. Aos 29 anos, o ex-número 1 do Draft já considera a aposentadoria como alternativa.
O que esperar?
O declínio de Simmons é um dos mais rápidos da história recente da NBA. De promessa com potencial de superestrela e dono de contrato máximo a um jogador sem garantias de vaga, a trajetória levanta questionamentos: ele ainda tem espaço em um elenco competitivo ou sua carreira caminha para um fim precoce?