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Luke Walton merece ser o técnico do ano?

Renato Campos
Renato Campos
30 de Novembro de 2016

Quando o técnico Byron Scott deixou Los Angeles, todos esperavam um grande sucessor. A missão era das mais duras: retomar a grandeza de uma das maiores franquias da NBA. Luke Walton chegou, e quando ainda falavam em paciência, já tivemos a sensação de que este time estava pronto para ser comandado por seu novo técnico.

Luke conseguiu o que Scott tentou e falhou - mudar a mentalidade do time.

Foram apenas cinco jogos para que a cultura imposta por Luke Walton já fizesse efeito. A bola estava sendo movimentada, o esforço defensivo estava lá e o mais importante, a alegria era visível no rosto de cada um dos jogadores. O Los Angeles Lakers, de todos os times da liga, estava jogando como se estivesse disputando uma sétima partida de playoff.

Tal como acontece com os próprios atletas, os treinadores adoram pensar em alternativas que possam surpreender a sua base de torcedores e os tornarem queridos onde quer que estejam. Com todas as atenções voltadas para D'Angelo Russell e Brandon Ingram, pouco se falava de Julius Randle antes da temporada começar. Ele não estava sendo um pontuador muito eficiente até então e constantemente vivia entre altos e baixos. Enquanto os outros times procuravam o seu Draymond Green fora de casa, Walton percebeu rápido que o seu já estava por perto. O talento defensivo de Randle aliado a sua força e também capacidade de correr por toda quadra já era o suficiente para o treinador começar os trabalhos. Randle é o segundo maior em assistências deste time do Lakers, atrás apenas de Russell.

Distribuição é o nome do jogo para Walton. É muito mais do que um simples mantra. Precisa estar conectado à estrutura da equipe. O Lakers de Walton é equilibrado e não tem nenhum jogador com mais de 17 pontos por jogo. Os minutos são distribuidos muito cuidadosamente, com todos os jogadores sendo ativos por menos de 30 minutos. Lou Williams, cestinha dessa nova era, vem do banco. Essa estrutura não tem dificultado os instintos criativos da equipe, muito pelo contrário. Exemplo disto é esta assistência de Larry Nance, uma das melhores do ano até aqui.


O primeiro ano de Walton será de criar confiança em seu time e de criação de uma identidade. Quanto mais um jogador comprar esta ideia, mas ele irá evoluir. E ainda tem muito espaço nesse elenco do Lakers para evolução.

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