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5 lições que o Lakers já deixou claras em 5 jogos

31 de Outubro de 2025

O Lakers iniciou a temporada 2025–26 em meio a lesões e dúvidas, mas o começo tem sido surpreendente. Mesmo sem LeBron James e enfrentando ausências de Luka Doncic, Marcus Smart, Gabe Vincent e Jaxson Hayes, o time venceu três dos cinco primeiros jogos e mostrou sinais promissores sob o comando de JJ Redick.

As vitórias têm vindo na base da superação, da química crescente e de atuações individuais marcantes. E, mesmo com uma amostra pequena, já é possível tirar algumas conclusões sobre este novo Lakers.

Austin Reaves é uma estrela

Depois de um primeiro ano de amadurecimento, Austin Reaves está provando que pode ser muito mais do que um coadjuvante. Sem LeBron e Doncic, ele tem carregado o Lakers com autoridade, mostrando uma evolução impressionante como criador e líder ofensivo.

Nos três jogos sem os astros, suas médias beiram o absurdo: 51 pontos, 11 rebotes e 9 assistências contra o Kings; 41 pontos e 5 assistências na derrota para o Blazers; e 28 pontos e 16 assistências contra o Wolves, incluindo a cesta da vitória no estouro do cronômetro.

Mais do que números, Reaves está tomando decisões de veterano — lendo as defesas, reagindo às dobras e punindo coberturas de alto nível como as de Rudy Gobert e Jaden McDaniels. Ele manipula o jogo com a calma e o controle de quem, como diria Morpheus em Matrix, “aprendeu kung-fu”.

Deandre Ayton encontrou seu espaço

As críticas a Deandre Ayton sempre giraram em torno da consistência e da entrega. Mas até agora, o pivô tem respondido em quadra. Com médias de 16 pontos e 9,4 rebotes, ele tem sido fundamental para o sistema ofensivo de Redick.

Ayton é hoje o parceiro ideal de pick-and-roll para Reaves e Doncic, dominando a arte do “short roll” e finalizando com precisão da média distância. Sua leitura de jogo, especialmente na forma como posiciona os bloqueios e escolhe quando rolar ou flutuar, tem destravado o ataque do Lakers.

O melhor exemplo veio na vitória sobre o Wolves, quando ele executou o bloqueio perfeito que liberou Reaves para o arremesso decisivo sobre Gobert. O entrosamento entre os dois já é um dos pontos altos da temporada.

Bronny James ainda não está pronto

Bronny James recebeu minutos importantes devido aos desfalques, mas ainda está distante de se tornar uma peça regular na rotação. Em poucos minutos contra o Wolves, ele teve dificuldades em manter o ritmo e a intensidade defensiva exigida na NBA.

Isso não é uma crítica destrutiva — ele é jovem, foi uma escolha tardia de Draft e ainda está em processo de adaptação. Porém, com o elenco curto e diversas lesões, a distância entre potencial e impacto imediato se torna mais evidente.

Quando o time estiver completo, Bronny deve passar mais tempo na G League, onde poderá ganhar confiança e ritmo de jogo sem a pressão imediata do elenco principal.

Dalton Knecht merece paciência

Depois de um período turbulento — rumores de troca, queda de rendimento e uma pré-temporada apagada — Dalton Knecht começa a reencontrar seu jogo. Nas últimas partidas, voltou a mostrar o instinto ofensivo que o fez parecer uma das melhores escolhas do Draft 2024.

Contra o Blazers e o Wolves, Knecht jogou solto, atacando em transição, finalizando com confiança e chutando de fora sem hesitar. Ainda com erros naturais, ele está voltando a ser o jogador explosivo e imprevisível que o Lakers precisa vindo do banco.

Com Gabe Vincent fora por tempo indeterminado, há espaço para Knecht continuar evoluindo e recuperar seu papel na rotação. E, num time que aposta tanto em fluidez ofensiva, ele pode se tornar um trunfo importante.

Luka Doncic é o que sempre foi — um gênio

Luka Doncic jogou apenas duas partidas, mas foram o suficiente para lembrar o mundo de quem ele é. Contra o Warriors, anotou 43 pontos, 12 rebotes e 9 assistências; contra o Wolves, 49 pontos, 11 rebotes e 8 assistências.

Doncic está atacando o garrafão com eficiência absurda — convertendo 75% dos arremessos na área restrita e 92,9% dos arremessos curtos dentro do garrafão. Seu domínio físico e controle do ritmo continuam únicos, e sua conexão com Reaves e Ayton promete elevar o teto do Lakers quando todos estiverem saudáveis.

Com ele em quadra, o Lakers parece ter um dos ataques mais imprevisíveis e perigosos da NBA.

Mesmo com tantas lesões e limitações, o Lakers começa a mostrar identidade: disciplina tática, versatilidade ofensiva e espírito coletivo. JJ Redick está conseguindo extrair o máximo do elenco, e se Doncic e LeBron voltarem saudáveis, o time de Los Angeles tem potencial real para brigar entre os melhores do Oeste.

Por enquanto, o recado é simples: Austin Reaves está pronto, Deandre Ayton se encaixou, e o Lakers encontrou algo valioso — um grupo que acredita um no outro.

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